CARTA PRA O SIMPOSIO DE 1980
Para seu “balanço” anual, a JSAC pede minha opinião sobre seu comportamento e atuação. Aí vai.
Como São Paulo, dirigindo-se às várias comunidades fundadas nas suas viagens apostólicas, eu só “tenho que dar graças a Deus por vós”...
Alegra-me a disposição dos jovens no engajamento de trabalhos apostólicos: participação ativa na liturgia, na catequese, no trabalho para as obras assistenciais... porque está aparecendo, no grupo, o germe de vocações sacerdotais e religiosas.
Permitam-me, entretanto, uma observação:
Empenhem-se, cada vez mais, num estudo sistemático e aprofundado da doutrina que nos vem dos evangelhos e de toda a Escritura como São Paulo aconselhava a seu discípulo Timóteo. O próprio Pe. Zezinho, o grande incentivador e criador dos modernos grupos de jovens, reconheceu faltar ainda uma base doutrinária indispensável para a vida desses movimentos que cada um dos membros do grupo adquirira uma convicção, não por ouvir dizer, mas por um conhecimento claro e profundo de Jesus Cristo; e que, por isso, os responsáveis afastem todo aquele que se recusar a aprender e que demonstre pouca disposição para esse estudo...
Com. Arnaldo Gerônimo da Costa
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